Os Correios tem recursos e dá lucro.

Os Correios não têm recursos?
Se a situação financeira da Empresa fosse crítica, as agências franqueadas não dariam lucro e os desvios do Postalis teriam sido revertidos pelo Governo Federal 
Até dezembro/2016 ainda não havia sido feita a Assembleia de Prestação de Contas do exercício de 2015, que deveria ter acontecido no mês de maio de 2016. E por que essa Assembleia demorou tanto para acontecer? No mínimo, é evidente que a Empresa não está conseguindo provar o prejuízo bilionário que ela quer apresentar, de R$ 2,1 bilhões, dado o tamanho de dados contábeis e fiscais que terão que ser manipulados. No entanto, ela conta com recursos suficientes para patrocínios diversos, incluindo Olimpíadas (R$ 300 milhões) e diversos outros esportes e eventos culturais. Criou uma Empresa subsidiária - Correios Par - investindo um capital inicial de R$ 400 milhões e contratando centenas de empregados, sem concurso, para ganharem salários altíssimos. Essa Empresa está funcionando desde 2014, porém ninguém sabe o que ela faz e no que ela atua. Tudo isto com recursos da ECT. 
A criação do Postal Saúde representou um golpe, um duto de desvio de dinheiro. A Empresa foi criada nos moldes da Correios Par, com o pretexto de que a Correios Saúde gastava muito com o trabalhador. Ocorre que a Correios Saúde gastava R$ 900 milhões por ano, e tinha qualidade. A Postal Saúde, no entanto, gasta R$ 1,7 bi (quase o dobro) com uma rede bem menor de credenciados. Vale ressaltar que vários deles deixaram de atender e se descredenciaram por causa do atraso no pagamento e tabela rebaixada. 

O faturamento da ECT, que cresce em média, 8% ao ano, e segundo estudo feito pelo ex secretário geral do Sintect-MG , Pedro Paulo Pinheiro, o faturamento real é mais que o dobro do divulgado. O TCU, órgão competente para fiscalizar as contas da ECT, é um tribunal político composto, na sua maioria, por ex parlamentares.