ALTERAÇÃO NA FORMA DE DISCRIMINAÇÃO DA MENSALIDADE NOS CONTRACHEQUES CAUSA DÚVIDAS E GERA DESCONFIANÇA NOS TRABALHADORES DA ECT.


A mudança foi percebida pelos trabalhadores no contracheque de Janeiro/2019. Segundo a ECT, não houve nenhum aumento de valores descontados dos empregados, e sim, detalhamento da cobrança, que passa a descriminar os valores de mensalidades separadamente, do titular e de cada um dos dependentes. Anteriormente, esses valores apareciam somados, impossibilitando saber quanto o empregado pagava de mensalidade para cada uma das vidas cadastradas. A Empresa ainda informou que também a partir da folha de Janeiro o cálculo da mensalidade deixará de ser feito sobre a remuneração do mês anterior e passará a ser feito sobre a remuneração do próprio mês. Quanto à descriminação das despesas compartilhadas, continua como antes, somada, resumida e sem nenhum detalhamento. Essa é a despesa que causa maior desconfiança entre os empregados, pois além de não haver detalhamento nos contracheques, os valores são altos e discordantes, responsáveis por boa parte das reclamações. Fora isso, ao que parece, esses valores são descontados dos empregados e mal repassados à Rede Credenciada, que ao suspender os atendimentos ou se descredenciarem, alegam que o fizeram por falta de pagamento ou atraso do repasse das despesas.
É isso que a direção da ECT chama de transparência? Não há transparência alguma! Os hospitais, clínicas e médicos continuam deixando de atender pelo convênio. A rede credenciada continua diminuindo, na contramão, as despesas só aumentam. Essa matemática não bate! Não dá pra confiar numa gestão terceirizada, indicada politicamente, composta por pessoas de fora do quadro de empregados da Empresa que não tem NENHUM compromisso com o interesse dos trabalhadores. É preciso que a gestão volte logo a ser feita pelos empregados próprios, como outrora, quando o convênio tinha qualidade, mais cobertura e menos reclamações.
É preciso também verificar mensalmente o histórico de cobrança de despesas compartilhadas através do site https://postalsaude.com.br,
pois tem ocorrido casos de cobranças repetidas ou indevidas feitas pela Postal Saúde ou pela Rede Credenciada, e, se for o caso, além de exigir o ressarcimento, denunciar a gestão da Empresa e da Posta Saúde em todos os espaços e órgãos (ANS, Ouvidoria, PROCOM, Sindicatos, Ministério Público, Imprensa, Poder Judiciário, Redes Sociais) para fortalecer a ideia de que é urgente a desconstrução dessa empresa (Postal Saúde), pois não atende à uma função social, mas exclusivamente ao objetivo escuso para qual foi criada.

Pelo retorno da gestão própria do Correios Sáude!
Por um Correios público e qualidade!
Não às privatizações. Privatização é demissão!